sábado, 26 de março de 2011

Recomeçando a Escrever a História

A temporada de 2011 começou, oficialmente, dia 23 de Março. O jogo entre o Tricolor e a equipe do Eterno Cabañas fez o que parecia impossível: de uma só vez fez ressurgir o Time de Guerreiros, bem como devolveu confiança e alegria a dois importantes jogadores para nossa temporada: Araújo e, principalmente, Deco.

O jogo de quarta-feira já faz parte da antologia de partidas memoráveis do tricolor. Muito menos pelo futebol apresentado e muito mais por ser uma nova prova cabal do peso que nossa camisa tem em momentos cruciais.

Se o grande Nelson Rodrigues estivesse vivo certamente iria dizer que o embate entre Flu e América do Cabañas foi, na verdade, uma briga disfarçada entre o Sobrenatural de Almeida e Gravatinha.

Depois de sofrer dois gols por pura obra do Sobrenatural de Almeida, o Fluminense reagiu. Sentado na balisa do gol adversário, Gravatinha viu Deco (em sua partida mais decisiva e importante desde que chegou ao clube) fazer bela jogada pela direita e cruzar na cabeça de Araújo. A cabeçada foi perfeita, pegou dois zagueiros e o goleiro do América no contra pé. Do alto da trave, Gravatinha sorriu. Era a hora da vingança contra o Sobrenatural.

O fatality de Gravatinha viria aos 42 minutos do segundo tempo. Chutão para a frente, Fred desvia de cabeça, o zagueiro do América corra para trás, um autêntico passe para Deco, com toda a categoria do Mundo o luso-brasileiro encobriu o goleiro adversário e sacramentou o ressurgimento tricolor.

Gravatinha urrava, junto com os 15 mil de sempre no estádio e com tantos outros que viam em suas casas: “Guerreirosssss, Guerreirossss...Time de Guerreiros...”.

O Tricolor voltou! O ano começou péssimo. As notícias do Fluminense foram as piores possíveis, desde o abilolado plano de venda de ingressos lançado no início do ano, até a confusa e teatral saída do técnico Muricy Ramalho. Vivi deprimida desde a eliminação nas semi-finais da Taça Guanabara. Tão deprimida que sequer encontrava ânimo para alimentar este espaço. As coisas mudam. Futebol é momento. E o momento voltou a ser nosso.

Vamos com tudo para o próximo jogo da Libertadores. Vamos com Gravatinha, com Deco, Fred, Conca, com a sorte e a torcida. Antes, passemos no Engenhão para colocar mais uma vela no bolo de 8 anos sem título dos nossos queridos vascaínos.

América, tremei! O Tricolor ressurgiu do sono pós Tri!

Crédito da foto: Agência Photocamera


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