sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um corneteiro, a primeira final e o ídolo chamado Conca



Tricolíderes!

Saudações! Que dias felizes teremos pela frente até mais um final, quarta-feira que vem, contra os colorados do Sul, não?!?!?!

A epopéia desta escriba começa no Trem da Supervia - da mesma forma que a de muitos tricolores, os já entenderam o chamado e decidiram fazer parte da história, ontem foram 15 mil! Repetindo a convocação (apesar de achar envergonhante): Venham!

Chegada tranquila no João Havelange. Cerveja, bolinho de aipim com carne e "vamos subir o caracol". Tudo cheio no quadrado da Legião. Posicionamento estratégico, mais pra esquerda e pro alto!

Mas, como todo sofrimento para tricolor é pouco, topei com o primeiro personagem dessa história: o corneteiro. Não, tricolores! Não pensem que era um corneteiro qualquer. O rapagão, sentando na fileira logo adiante da minha, conseguiu ser a síntese de todos os cornetas deste Brasil de meu Deus! Ainda no 0 X 0, jogo cardíaco, e o sujeitinho debruçado no corrimão da montanha-russa se esgoelava em pessimismo: "Marquinho.......horroroso!!!", "Mariano...enganador...foi fazer o quê na seleção?", "Julio Césarrrrrrrrrrrrrrrrrrrr, sem sangue, desgraçado!!!", "Washington é muito ruim, muito ruim, muito ruim..." - corta - torcida cantando, se esgoelando de otimismo e amor. E o sujeito? "Muricy.....seu burro!!!! Você tá A-F-U-N-D-A-N-D-O O FLUMINENSE" - corta - GOL DO CONCA! GOLAÇO AÇO AÇO AÇO DO CONCA! Sujeito? Um minuto de silêncio. Agradeci a Deus.

Vem mais um gol. Vitória iminente. Olhei o Corneta. Estava pálido. Suado. Mãos na cabeça (juro). Devia pensar: "será que esse time vai ganhar? Será que o Flu triunfará e na última rodada estará em primeiro? O que farei? Vou me rasgar? Morderei a garrafa Pet? Entortarei uma faca com os dentes?".

O Corneta já ocupou espaço demais. Eu só tinha olhos para um Gigante. Um ídolo, tão ídolo, que me arrisco a dizer - reparem, estou inebriada, e posso não mais achar isso qualquer dia desses) - já é eterno! Conca 10 é tudo que faltava ao Conca 08 e Conca 09. É decisivo, é o goleador das horas em que mais precisamos, é frio como um lord inglês, é quente como um latino portenho raça pura e, óbvio, não pede pra sair. Conca é, hoje, a personificação daquilo que qualquer equipe precisa para ser campeã: LÍDER. Alguém que mesmo no Gol, o ápice, o maior momento do Futebol, o apogeu de uma partida, se esquece da vaidade dos holofotes e aponta para seu atacante. Sim, o atacante dele, do time dele. O nosso time que ele comanda, que ele tem nas mãos e nos pés. Ele chama o dois, o seis, o cinco, um a um, chama todos para que abracem um amigo que está em apuros.

A primeira final, líderes, é nossa!

E pra sintetizar o Conca 10 (dez!) uma frase do maior técnico que eu vi na NBA: "O que une uma equipe é quando um cobre as fraquezas do outro". (Phil Jackson).

Começamos a ganhar o campeonato lá atrás. Mas, hoje, com o gesto do #ConcaIdolo, a equipe fechou. O Fluminense 2010 me conquistou, DEFINITIVAMENTE, hoje! E em seis rodadas (Deus queira que em menos) conquistará o Brasil!

*Ao Corneta: meus sinceros agradecimentos. Você me faz amar MAIS AINDA O MEU CLUBE!

Crédito da foto: Globoesporte.com

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A estrutura ideal no departamento jurídico dos clubes

O termo Gestão Profissional vem sendo repetido aqui e ali em recorrentes conversas, tanto aqui no Netflu como em qualquer outro local onde se discute o futebol. A questão que se coloca é de como deve ser a estrutura ideal de um Departamento Jurídico se a colocarmos no contexto de uma gestão que siga os mais altos padrões profissionais. Ainda mais se tomarmos como peculiares às questões envolvendo o jurídico de um clube de futebol em comparação com os jurídicos das grandes empresas de um modo geral. Isso porque, além de se relacionar com os ramos mais conhecidos da justiça – Comum, Trabalhista, Federal – os clubes devem ter um olhar especial para uma justiça extraordinária, que é a Justiça Desportiva.

Interessante observar que os Departamentos Jurídicos são responsáveis pelas definições dos procedimentos internos, por aprovar ou reprovar contratações de atletas ou outros profissionais, interpretar (corretamente) as mais diversas legislações para os outros departamentos do clube, apresentar pareceres e sugestões sobre os regulamentos dos campeonatos que irão ter início, normas e outros atos promovidos pelas entidades de administração pública e privada, além de atuar in loco nas Justiças Comum, Especial e Desportiva na defesa dos interesses do clube.

Diante desse quadro, de múltiplas e fundamentais ações, urge que um Departamento Jurídico seja bem dividido, com atividades delegadas a profissionais especialistas em áreas chaves.

Vejamos o peculiar caso do Direito Desportivo. Trata-se, por assim dizer, do ramo mais importante de atividade de atuação do Departamento Jurídico de um clube. As demandas na Justiça Desportiva são a maioria dentro das atividades exercidas nos Departamentos Jurídicos. Defesas de jogadores, comissão técnica e outros profissionais em casos como expulsões, punições de outras origens, perdas de mando de campo, casos de doping dentre outros constituem as atribuições inerentes a este ramo do direito. E formam uma gama de atividades que devem ser encaradas quase que diariamente pelos responsáveis.

No campo contratual a atividade especializada aparece sob óticas diversas. Nas relações envolvendo clube e atletas uma boa gestão jurídica é fundamental para que questões como prazo de contrato, contratos de bolsa aprendizagem, valor da cláusula penal, condições de jogo, formas e hipóteses de rescisão ou resilição contratual gerem sempre pontos positivos para os clubes e não o contrário. Vimos que uma gestão ineficiente no departamento jurídico pode fazer o clube deixar de ganhar valores – nos casos dos jogadores vindo das divisões de base e naqueles casos de altetas que rescindem o contrato de trabalho antes do fim – como também pode fazer o clube perder muito dinheiro - nas causas que os atletas, muitas vezes quase anônimos ou que pouco se destacaram no clube, vencem causa de valores vultosos na Justiça do Trabalho.

A questão da especialização dos setores dentro do Departamento Jurídico é tão fundamental que muitos clubes do país se movimentam em busca de uma estrutura jurídica eficiente. É o caso do Internacional de Porto Alegre, por exemplo, que criou um cargo para que um advogado especialista em contratos comerciais e de marketing trabalhe com a finalidade de dar força ao clube na elaboração de vantajosos acordos comerciais.

No Santos, outro bom exemplo, o Departamento Jurídico está dividido em três áreas: Consultiva e de Contratos (que orienta todo o clube com relação a todos os contratos assinados, seja de trabalho ou comerciais), Processual (que acompanha todas as demandas contenciosas do clube) e de Inquéritos e Sindicâncias (que apura as questões necessárias na administração interna do clube).

Portanto, vemos a existência de dois caminhos. Um seria o de ter um Departamento Jurídico com as especializações próprias – advogados especializados nas diversas áreas exercendo suas funções como funcionários do clube. A outra que nos parece interessante, em parte vem sendo praticada pelo Fluminense. Um Departamento Jurídico com uma parte terceirizada (se reportando a Diretoria Jurídico) e outra própria e funcionando dentro do clube. A contratação de um escritório ou advogado especializado em Direito Desportivo para as demandas em que o clube for parte na Justiça Desportiva. É o caso do Dr. Mário Bittencourt, advogado especializado em Direito Desportivo. Tendo ainda, em seu Departamento Jurídico, áreas de atuação nos moldes do Santos, mas não iguais: Contratos de Trabalho (responsável pela confecção, renovação e análise de todos os contratos de trabalho firmados pelo clube), Contratos Comerciais (um especialista nos moldes do profissional contratado pelo Internacional de Porto Alegre), Pareceres e Análises (um profissional que posicione o clube sobre as novas legislações do setor, por exemplo, a Lei da Timemania e a nova Lei de Incentivos ao Desporto) e Questões Internas (profissional responsável pela atualização e cumprimento das regras do Estatuto do clube).

Em parte, nosso clube cumpre esse papel. Temos um ótimo profissional e um ótimo escritório nos defendendo na Justiça Desportiva. Porém, falta um Departamento Jurídico com áreas delimitadas e especializadas. Com três ou quatro profissionais de ponta que trabalhem no clube ou para o clube em áreas estratégicas. Existem Leis e caminhos legais que possibilitam muito lucro ou rombos fenomenais, ter advogados especializados à frente de todas as questões dos clubes é fundamental. No campo jurídico um clube pode ganhar ou perder muito dinheiro. Esperamos que perder dinheiro não seja o caso do Fluminense do futuro. E todos nós, torcedores, devemos estar vigilantes e alertas para que as melhores práticas sejam caminho para todos os objetivos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Assim como no dia 21 de maio de 2008


Todos nós temos canelas, porém as do Washington SteCANELA Cerqueira parecem medir 1 metro de comprimento por 1 metro de largura. A impressão que temos é de que todas as bolas chutadas, passadas e até mesmo cabeceadas por ele são executadas através dessa parte do corpo que fica logo acima do pé.

Apresentar, assim, a esperança de gols da torcida tricolor para os próximos jogos do campeonato não parece ser correto. Vão achar que também faço parte da campanha "VAMOS DEPRIMIR UM TRICOLOR", somando-se este post a todas essas notícias depressivas que saíram sobre o Fluminense nos últimos dias.

Mas, esquecendo essa campanha boboca que está aí para deprimir o nosso torcedor, voltemos ao tema do post: nosso artilheiro das Canelas Valentes. Um sujeito por demais contraditório. Nascido para não jogar futebol, em Brasília, no dia 1 de Abril de 1975 (isso mesmo, no dia da MENTIRA), diabético, cardiopata, grandalhão, desengonçado e caneludo desde moleque Washington trilhou, até aqui, um caminho porque não dizer (?) – brilhante!

Ídolo e artilheiro em praticamente todos os clubes por onde passou o dono da camisa 99 (e talvez único), vive atualmente um segundo tempo na sua relação com o Fluminense. Em 2008 fez gols mais do que decisivos. Um deles ganhou o status de antológico. Sua cabeçada na partida contra o São Paulo no dia 21 de Maio de 2008 cicatrizou algumas feridas que todos nós tinhamos, aquela cabeçada nos curou de muita coisa.

Washington não é um exímio finalizador (afinal, quantos foram os finalizadores indiscutíveis que nós vimos jogar?) mas cabeceia muito bem. Não é um passador nato mas faz, com certa precisão, o trabalho de pivô. Podemos defini-lo como um bom jogador. Ocorre que, para jogar na seleção da nossa vida, o Fluminense, exigimos que o jogador não seja apenas bom. Acontece que a normalidade de Washington é aparente. O quê diferencia esse atleta nascido em Brasília é a sua vontade. Ele não tem apenas gana de marcar gols. Ele tem vontade de viver. Joga todas, corre em todas, tenta todas. Talvez seu pecado seja a não omissão. Muitas vezes tenta coisas que não estão no seu scrpit em campo. Mas tenta, porque quer muito. Quer tanto quanto nós.

Em 2009 Wash foi para o São Paulo, não para ganhar mais (o que seria normal) mas, segundo ele, para ser campeão. Sempre soubemos que ele estava redondamente enganado. Então, no meio deste ano, o Coração Valente voltou para jogar o seu segundo tempo pelo tricolor.

O quê traz esse segundo Washington para marcar nossas vidas? A vontade de ser campeão, quase que misturada ao próprio ar que respira. Em solo brasileiro, é certo que será a última chance desse artilheiro que desafiou o destino para ele traçado.

A partir de domingo e, provavelmente, durante os 8 jogos que faltam para o triunfo maior do tricolor, Washington Cerqueira terá a chance de curar mais algumas de nossas feridas, assim como naquele jogo contra o São Paulo em 2008.
Ouviu, Washington? Assim como, naquele dia 22 de Maio de 2008...

#dica = pro pessoal que é, como eu, aficcionado por futebol indico os vídeos de análises da rodada do Brasileirão 2010 produzidos pelos CORNETEIROS. Para ver o da última rodada basta clicar neste link http://www.youtube.com/watch?v=xaTKROe-UQU .

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A bipolaridade tricolor

Talvez sejam poucos que pensem como eu. Mas, vamos lá! Alguns números podem oferecer um impacto maior para todos. Lá se vão 30 rodadas neste Brasileirão 2010! Chegamos na reta final. Nós, tricolores, continuamos na briga, a despeito de todas as “decisões” perdidas e conquistadas. Nada mudou, continuamos disputando o título do campeonato (que coisa!) .

Estamos entre os TRÊS PRIMEIROS desde a quinta rodada. Fomos a equipe que mais liderou. Temos a melhor relação custo-benefício entre a defesa e o ataque, ou seja, nosso SALDO DE GOLS é o melhor da competição (18 gols pró, 4 gols a mais do que o Corinthians, terceiro colocado, e 6 gols a mais que o Cruzeiro, o “líder que tropeça com sorte” na visão do globoesporte.com). Querem mais? Eu dou: Conca, o Darío Leonardo, é o jogador que mais executou assistências pra gol neste campeonato. Mariano e Carlinhos formam uma dupla de laterais que se não é a melhor do país, está entre as três melhores. Ahh, ia me esquecendo, somos o time que mais venceu, juntamente com o líder que tropeça com sorte – Cruzeiro.

Eu pergunto: existe outra equipe com as mesmas credencias que a nossa? O Cruzeiro tem Montillo? E mais quem? O Corinthians? Nem a arbitragem eles têm mais. Nós ainda temos um trunfo: Muricy Ramalho. Fico atônita quando vejo a ousadia de alguns torcedores que reclamam do nosso treinador. O cara é tri-campeão brasileiro, na sequência! Alguma coisa ele sabe. Um pode ser sorte, afinal Celso Roth foi campeão da Libertadores e o nosso churrasqueiro Renato da Copa do Brasil. Mas três títulos! É trabalho!

Diante desses fatos, e não do meu achômetro, fico sem entender porque a cada jogo que empatamos ou perdemos surgem zilhões e zilhões de tricolores apocalípticos, temerosos, achando que 2012 é logo ali. O fim está próximo. Empatamos com o Botafogo! O quê acharam os torcedores de Corinthians e Cruzeiro quando os times deles também empataram com o mesmo Botafogo?

Não sou muito chegada a análises psicológicas de grupos de massa. Talvez por isso tenha escolhido ser advogada e não psicóloga. Mas, gostaria de ouvir algum profissional que me explique que raio de bipolaridade é essa que afeta nossa torcida em 2010.

Só pode ser “encosto” (é mais fácil apelar para explicações do além). Demos tanto show ano passado que o peso veio forte esse ano. Estamos letárgicos, sem ânimo, esquecendo que a função do torcedor é apoiar, ir ao estádio. Assim como fizemos ano passado, quando a situação era inversamente proporcional. Não podemos entrar em campo, mas podemos nos fazer ouvir. Imagina se ao invés de 10 mil o Engenhão fosse invadido por 30 mil tricolores contra o Botafogo? Impossível essa quantidade de gente não dar um gás extra aos jogadores. Exigimos deles a garra que não estamos tendo.

Tricolores, a nossa angústia não pode se transformar em medo. Vamos nos entregar. Vamos curtir esse momento. Estamos disputando o título nacional, ora bolas! Perder ou ganhar pouco importa. Temos que fazer parte do caminho. Quando ganhamos não saboreamos a vitória, já começamos a fazer mil combinações, previsões e sacramentos “de nada adianta essa vitória se semana que vem não ganharmos de novo”. Sejamos um pouco mais torcedores e um pouco menos pragmáticos, afinal pragmatismo não combina com o Fluminense. Não esqueçam: somos o time do Impossível.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A alma do Fluminense

“O grande Arnaldo Guinle pensava em seu Fluminense antes de tudo – fez crescer o estádio, a sede, o número de sócios – mas pensava também no macro, na disputa, no desenvolvimento do esporte como um todo. NOVAMENTE O ESPÍRITO DE VANGUARDA ENRAIZADO NO FLUMINENSE FAZIA O FUTEBOL EVOLUIR. GUINLE FOI UM DOS LIDERES DO PROFISSIONALISMO NO RIO DE JANEIRO”.

Esse é o trecho de uma matéria que foi publicada em uma Revista comemorativa do Lance em 2005. Não costumo ler e me interessar pelo que grande parte da imprensa comum escreve sobre o Fluminense. Chamo de imprensa comum esse tipo de segmento que não se aprofunda, que não busca os dois lados da história, que não tem compromisso com a verdade. Aqueles que gostam de vaticinar e criar estereótipos. Como o quê fez do Fluminense o clube dos ricos, da elite, para alguns um clube até certo ponto preconceituoso. De fato, praticamente a maioria dos clubes nascidos no Rio de Janeiro no século passado era de elite, inclusive os ditos populares, como o Clube das Regatas que traja vermelho e preto (em reta final de campeonato não dá muita sorte falar esse nome por aqui). Mas, sem dúvida alguma, o fato de ser ou não de elite nem de longe é o traço essencial do Fluminense.

A afirmação em negrito traz uma interessante mensagem, que hoje pode ser encarada com algo subliminar. É possível que Arnaldo Guinle tenha tentado uma forma de se comunicar com aqueles que dirigem o clube, através das linhas escritas na dita revista. As características presentes na fundação do Fluminense e que fazem parte do seu DNA estão presentes: A Vanguarda, O Pioneirismo, O “estar à frente do seu tempo”.

Diante de tão bela história, de tantos nomes que tinham a esportividade no sangue, que não temiam o novo e que avançavam sempre, me pergunto: sobrou alguma coisa desse “antigo novo” Fluminense? É triste e dolorido ver uma Instituição perder ou se afastar tanto da matéria prima que a compõe. Tricolores, o Fluminense não é feito de viradas de mesa, de penhoras, de comportamentos dúbios. O Fluminense Football Club é feito do espírito empreendedor, aguerrido, criativo que fez entre outras coisas um estádio totalmente privado – uma pura e simples obra de Vanguarda e Pioneirismo.

A pergunta volta: sobrou alguma coisa desse “antigo novo” Fluminense? Sim! Sobrou! Somos nós. Nós que fizemos as mais belas festas já vistas pelo Maracanã. Nós que fomos ao fundo do poço (travestido de terceira divisão) e nos levantamos com a pele curtida pela humilhação, jurando e declarando aos quatro ventos que não passariamos por isso de novo. Nós que fizemos os etimologistas aprenderem uma nova origem para a palavra Impossível (“diz-se daquilo que o Fluminense Football Club fez no Campeonato Brasileiro de 2009”).

Chegou a hora! Tão esperada por uma geração inteira! O desfecho se torna mero detalhe quando o mais importante é o caminho! Vamos escolher caminhar juntos...nós e o Fluminense! Não importa quem está lá agora, não importa se esse ou aquele não merece nosso apoio. Quem nos chama é o Fluminense. Aquele dos jovens pioneiros, da fidalguia, que brilha à luz do refletor. Nós, que somos a alma desse velho e ultrapassado clube, somos, também, o legado mais importante deixado por Arnaldo Guinle e seus amigos. Precisamos reencontrar o nosso corpo mais bonito. O Fluminense Campeão.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Tô chegando...

Olá, tricolores!

Foi com alegria que recebi o convite para blogar aqui no NETFLU. Como sou uma fanática pelo Fluminense é maravilhoso ter um canto para desabafar os tropeços e partilhar as alegrias. Sofremos da mesma boa doença: somos apaixonados pelo tricolor.

Paixão essa que nos consome horas e horas diante do computador, em viagens para acompanhar o time ou mesmo nas idas e vindas dos dias de jogo. Mas são horas muito bem gastas.

Pretendo expor no blog minhas opiniões sobre partidas específicas, ideias que tenho sobre o futuro do clube, críticas fundamentadas aos que estão comandando nossa grande paixão (quando eles as merecerem), elogios ao que dá certo (e espero que neste final de ano SEJAM MUITOS), enfim, pretendo escrever muito sobre o Fluminense. Nosso grande amante, com quem dividimos, porque não dizer, os melhores momentos das nossas vidas.

Para que vocês tenham ciência do grande pedaço que este clube ocupa na minha vida só preciso dizer que na minha família ou você nasce tricolor ou é melhor nem nascer. Foi isso que minha avó falou para o genro dela (meu pai), antes do meu nascimento, quando ele brincou dizendo que estava vindo aí "mais uma torcedora do flamengo" (o time das regatas, time para o qual meu pai torcia com o fervor murcho, típico dos "remadores"). Nasci, com muita saúde e com o sangue tricolor correndo nas veias.

Saudações Tricolores!

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