segunda-feira, 8 de novembro de 2010
A estrela de Muricy
Na reta decisiva do Campeonato Brasileiro de 2010 fomos premiados com algo que não viamos fazia um bom tempo: uma vitória sobre nosso rival bacalhau da cruz de malta. E que vitória!!! Não bastasse toda a carga emocional de um clássico que não venciamos há 2 anos, o bônus de ser uma partida onde triunfar era a única alternativa.Nós, tricolores, estamos amargurados, temerosos de que o time repita, em 2010, a mesma reta final de outra equipe comandada por Muricy Ramalho - o Palmeiras de 2009. Ouso dizer que isso não mais acontecerá. A vitória tricolor decretou, de uma só vez, duas sentenças: não seremos mais o Palmeiras do ano passado, tampouco o Botafogo será o Flamengo versão 2010.
No atual campeonato, brilha novamente a estrela de Muricy. Porque quando não esperávamos mais conseguir um título tendo um goleiro ao menos regular, eis que surge Ricardo Berna. Observado e escalado pelo nosso técnico. E que hoje foi calmo e objetivo em todas as suas intervenções. Além, é claro, de ter contado com uma INQUESTIONÁVEL ajuda da sorte.
Esta mesma que, aparentemente, havia abandonado nossos goleiros. A bola na trave, chutada pelo atacante vascaíno, foi deliciosamente defendida com o olhar de Berna, Gravatinha, milhares de tricolores in loco e outros milhões Brasil afora. No último lance do jogo, Berna, corajosamente, saiu com todo o ímpeto de sua boa fase, dividiu a bola no ar com o atacante Nunes e impediu o que poderia ser a cabeçada fatal.
Estrela de Muricy que brilhou ao retirar do limbo o atacante Tartá. O controverso jogador, revelado nas divisões de base do clube, já havia nos salvado ao cavar um penalti na partida contra o Atlético Paranaense. Hoje, aos 3 santos minutos de jogo, após uma boa jogada de Washington que culminou num chute espalmado por Fernando Prass, Tartá deu um carrinho para a glória. Com tão pouco tempo o placar estava definido. Apenas esqueceram de avisar isso aos nossos corações. Hoje Gravatinha deu plantão no gramado do Engenhão. Ninguém mais poderia vencer a não ser o Fluminense.
Brilha intensamente a estrela de Muricy ao transformar em pegada e raça todo o ardor dos treinamentos e intermináveis repetições. Em campo, a personificação do suor e trabalho que estão estampados na cara do treinador tricolor estiveram presentes na figura do colombiano Valencia. De longe, sua melhor partida pelo nosso amado clube. Cada vez que a divida era com ele eu já me antecipava para ver quem estaria em condições de receber a bola, pois tinha certeza de que ela voltaria para nosso domínio. Incansável!
O Fluminense reafirmou sua condição de líder por mais um semana. Agora é também o clube que ostenta a melhor defesa da competição (já são três jogos seguidos sem sofrer gols). Hoje, o rosto do técnico e dos seus seguidores se confundem. O Fluminense joga sob a batuta do tri-campeão brasileiro. O time está nas suas mãos. Nossos corações também!
Seguimos firmes. O horizonte já aponta um painel em três cores!
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A expectativa continua: será domingo que vem a primeira vez que Muricy conseguirá usar seu quarteto de craques? Ao menos Fred voltará?
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Para se preocupar: Conca está com dois cartões amarelos. Deve ser feito um trabalho com o Argentino para que ele não faça faltas bobas, tampouco se irrite com as faltas que sofrer. Sem Conca não dá!
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Domingo que vem não pode sobrar ingresso!
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